Durante a pandemia, 75% dos brasileiros preferem pedir em supermercados ou restaurantes do que ir a esses locais. O objetivo é evitar as aglomerações e os riscos que elas trazem em relação à doença.
Para quem trabalha com o transporte e faz entregas, de qualquer tipo, é preciso ficar muito atento a esses dados e o comportamento ligado a eles. Os especialistas da PWIT ajudam a entender o que o crescimento do mercado de entregas durante a pandemia significa para o setor de transporte.
Acelerando uma tendência que veio para ficar
Antes de mais nada, os especialistas lembram que o crescimento do delivery é uma tendência que vinha ocorrendo há bastante tempo. Afinal, esse é o novo comportamento do consumidor, com ou sem pandemia.
O que acontece é que o Coronavírus acelerou essa tendência. Muitas pessoas que nunca haviam pedido, o fizeram pela primeira vez. A necessidade fez com que eles não tivessem escolha. É um dos impactos que o Coronavírus trouxe para o transporte e logística.
Portanto, é possível concluir que o mercado de entregas continue crescendo e em um ritmo bem forte. Afinal, o comportamento do consumidor não deve sumir junto com a pandemia. É natural que ele se mantenha e se fortaleça.
O que isso significa para as empresas de transporte?
Logo, os especialistas da PWIT deixam bem claro que se você trabalha em uma empresa de transporte, precisa ficar atento a essa tendência. Existem muitas oportunidades de participar desse mercado e muitas vantagens.
A primeira é a versatilidade. É possível entregar praticamente qualquer coisa e as empresas podem fazer parte com lojas de varejo, e-commerces e supermercados para entregar os produtos pedidos para os clientes finais.
Afinal, é muito provável que essas empresas não tenham a infraestrutura necessária para fazer as entregas. Um mercado que perdeu, do dia para a noite, grande parte do seu faturamento não tem como investir em uma frota. Sua melhor opção é contar com um serviço de entregas parceiro.
Como agregar valor com o delivery?
Porém, os especialistas da PWIT fazem um alerta. Se o delivery já faz parte do comportamento do consumidor, é preciso encontrar uma forma de agregar valor. Ninguém se impressiona mais com um produto que chega em perfeito estado e bem rápido. Essas características não são diferencial, são obrigação.
Objetivo é trazer uma política de satisfação do cliente, agregando valor e entregando mais do que ele espera. Portanto, o primeiro passo é conhecer o cliente e entender quais são os seus principais problemas.
Um exemplo clássico, segundo os especialistas, é um serviço de entrega quando o cliente não está em casa. Pode ser que ele more sozinho, em um prédio sem porteiro e não consegue receber o produto. Evidentemente, essa é uma péssima experiência.
Uma forma de agregar mais valor é trazendo formas complementares de fazer a entrega, como em armários no metrô ou com uma possibilidade de entrega agendada. Algo muito valioso é colocar o poder de escolha nas mãos dos clientes.
Mas, os especialistas destacam que existe um custo para isso. É preciso investir em ferramentas que tornam a empresa ainda mais eficiente, de modo a conseguir cumprir os objetivos básicos, do prazo curto e da qualidade, além de todo o valor agregado.
O crescimento do mercado de entregas durante a pandemia não está restrito a ela. Pelo contrário, é esperado que ele continue crescendo por um bom tempo.